Corra!

Recentemente vi a lista dos melhores filmes da década e em primeiro lugar estava Corra! que entregou esse ano no catálogo da Netflix o que me fez não perder tempo em assistir e conferir o quão bom era (já que estava concorrendo com filmes extremamente bons que amo).
A história se baseia na vida de um jovem negro (Chris) que vive uma experiência bizarra na casa dos pais da namorada branca (Rose). Tudo no filme gira em torno na extrema dependência dos pais e mesmo de Rose em enfatizar que não são racistas, já que votariam novamente no Obama se tivessem oportunidade. Negro não era o problema então dentro da casa da namorada de classe média alta. Ok. Contudo de igual forma todos os funcionários da casa, jardineiro, empregada são negros e em sua forma de agir se mostram como hipnotizados, com atitudes robóticas e pouco normais. A partir então disso Chris não consegue confiar que esteja vivendo algo comum e passa a desconfiar do que acontece ao seu redor.

O filme foi colocado como terror, mas trata-se de um terror adaptado já que mistura as cenas que já conhecemos de filmes assim com sangue, terrorismos psicológicos e sustos juntamente com o típico racismo disfarçado do mundo atual.


Dentro das frases normais de um racismo encoberto como "até tenho amigos que são negros" entre outras o filme é instigado por segredos sombrios da família de Rose, tudo torna-se muito louco a cada segundo que Chris passa a investigar a forma sinistra e sufocante da família e as reações contidas dos funcionários e pessoas negras que o circundam.

Li em alguns outros sites específicos de cinema que o diretor, Peele trouxe algumas referências da história americana da escravidão, combinando a realidade dos Estados Unidos depois do governo Obama em que a direita precisou se "acostumar" com a força negra. Realmente é uma metáfora muito bem trabalhada e realmente o filme vale a pena ser visto.

Obrigada se leu até aqui.
Até a próxima!

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